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Conferência aponta preocupação com retrocesso das políticas públicas


SEGURANÇA ALIMENTAR

Carta Política destaca a importância dos programas como o PAA, Pnae e Bolsa Família para segurança alimentar da população. Texto pede manutenção e ampliação das políticas públicas


Foto: Ana Nascimento/MDS
Brasília – Documento final da 5ª Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional, realizada na semana passada em Brasília, a Carta Política indicou uma preocupação com o retrocesso das políticas públicas que estão em ação no país. No documento, os participantes e delegados da Conferência reconhecem a importância de programas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Bolsa Família.
“Ao mesmo tempo em que reconhecemos os avanços, nos mobilizamos para que se reafirmem compromissos, garantindo a manutenção das conquistas e sua ampliação e aperfeiçoando programas, pois muitos desafios persistem na realidade brasileira”, afirma o documento. O texto cita ainda a necessidade de garantir terra e território para os diversos segmentos do país que fazem a produção de alimentos saudáveis, garantindo a segurança alimentar e nutricional da população.
O acesso à água também é outro ponto de destaque do encontro. A Carta Política aponta que as mudanças climáticas estão gerando seca e enchentes em locais distintos: “este contexto tem afetado o consumo de água e os sistemas produtivos locais, com impacto diretos na Segurança Alimentar e Nutricional da população e no desenvolvimento socieconômico de muitas regiões.”
O secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos, ressaltou a preocupação dos participantes do evento que reuniu representantes de governo e sociedade civil de todo o país, com a continuidade dos programas sociais. “É fundamental a manifestação da Conferência, porque coloca para nós a consciência da população que estava aqui representada de que eles não querem voltar atrás. É possível enfrentar a crise sem que as pessoas voltem a passar fome no Brasil.”
Campos explicou que o governo federal tem o desafio agora de criar o segundo Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. “Essas propostas vão ser base do planejamento para os próximos quatro anos. Os delegados que estiveram aqui vão levar as discussões para os estados e municípios. Com certeza teremos novas políticas nos próximos anos.”

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