CONSEA-MG adere à campanha mundial que mobiliza mulheres a vestirem vermelho em sinal de alerta para doenças do coração
Dizer que o coração das mulheres anda mais frágil
que o dos homens não é bem uma metáfora, trata-se de estatística. Cerca de 30
mil mulheres morrem de ataques
cardíacos por ano
no Brasil. Para se ter uma ideia, o câncer de mama faz 11 mil vítimas no país
anualmente. Uma pesquisa realizada recentemente pelo Hospital do Coração em São
Paulo (Hcor/SP) revela que o número de infartados atendidos na unidade em 2011
caiu 12% em 2010 — para o sexo masculino, a queda foi de 17%, mas entre as
mulheres ocorreu um aumento de 3,8% no número de ataques cardíacos.
Para alertar a população feminina sobre os riscos cardiovasculares e estimular a prevenção, uma campanha internacional pede que as mulheres vistam-se de vermelho nesta sexta-feira. A campanha Go Red for Women (Vá de Vermelho pelas Mulheres) é liderada pela American Heart Association (Associação Americana do Coração) desde 2004 e agora chega ao Brasil, apoiada por entidades e empresas que atuam no tratamento de doenças cardíacas.
A ideia da campanha começou com a constatação de que mais de 500 mil mulheres morriam todos os anos nos Estados Unidos devido a doenças do coração, que poderiam ser evitadas ou tratadas com mais informação. Segundo dados da Associação, o número de mortes após um primeiro infarto é de 38% para as mulheres contra 25% para os homens. As mortes súbitas, sem sintomas, por doenças do coração também ocorrem mais em mulheres (65%) do que em homens (50%). Num período de seis anos após um primeiro infarto, as mulheres têm ainda mais chances de ter outro ataque do coração — 35% contra 18% dos homens —, sofrer um derrame — 11% contra 8% — ou ficarem incapacitadas por insuficiência cardíaca — 46% contra 22%.
Para alertar a população feminina sobre os riscos cardiovasculares e estimular a prevenção, uma campanha internacional pede que as mulheres vistam-se de vermelho nesta sexta-feira. A campanha Go Red for Women (Vá de Vermelho pelas Mulheres) é liderada pela American Heart Association (Associação Americana do Coração) desde 2004 e agora chega ao Brasil, apoiada por entidades e empresas que atuam no tratamento de doenças cardíacas.
A ideia da campanha começou com a constatação de que mais de 500 mil mulheres morriam todos os anos nos Estados Unidos devido a doenças do coração, que poderiam ser evitadas ou tratadas com mais informação. Segundo dados da Associação, o número de mortes após um primeiro infarto é de 38% para as mulheres contra 25% para os homens. As mortes súbitas, sem sintomas, por doenças do coração também ocorrem mais em mulheres (65%) do que em homens (50%). Num período de seis anos após um primeiro infarto, as mulheres têm ainda mais chances de ter outro ataque do coração — 35% contra 18% dos homens —, sofrer um derrame — 11% contra 8% — ou ficarem incapacitadas por insuficiência cardíaca — 46% contra 22%.
Os riscos de doença cardiovascular são maiores em mulheres com mais de 55 anos, no início da menopausa, ou acima dos 45 anos, com menopausa precoce. Os fatores que acarretam esses riscos são um estilo de vida sedentário, obesidade e estresse, elementos que favorecem o surgimento de pressão alta, diabetes e colesterol elevado. Histórico familiar em casos similares também é sinal de alerta.
Fonte: Zero Hora
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