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Demanda por alimentos no mundo exigirá maior produtividade, diz IPNI


Agencia Estado

São Paulo, 26 - O presidente do International Plant Nutrition Institute (IPNI), Terry Roberts, afirmou nesta segunda-feira, 26, que será preciso aumentar a produtividade das lavouras para atender a necessidade por alimentos da população em 2050, quando se estima que o mundo terá 9 bilhões de habitantes. Roberts reforçou que fertilizantes são parte importante no crescimento da produção, ainda que sozinhos não possam responder pelo crescimento das safras agrícolas. O executivo apresentou palestra no painel 'Nutrientes para a Vida' do 3º Congresso Brasileiro de Fertilizantes, que ocorre hoje em hotel de São Paulo (SP).

Roberts afirmou que os rendimentos médios das lavouras de cereais estão abaixo do potencial. No caso do trigo e do arroz, a produtividade é de 64%, e no milho, 50% do potencial. Ele destacou a importância de entender as características regionais para melhorar a produção, além de aprimorar o uso de fertilizantes e biotecnologia.

O executivo ressaltou a importância da biotecnologia, ainda que o melhoramento genético não seja suficiente para aumentar a produção mundial de alimentos em 70% nos próximos 40 anos.

No entanto, Roberts reforçou em sua apresentação que não existe um consenso entre as pesquisas para determinar quanto os fertilizantes respondem pelo crescimento da produção. Em um dos estudos citados pelo representante da IPNI, entre 40% e 60% dos rendimentos das lavouras são ligados aos fertilizantes.

A diretora executiva da Nutrients for Life Foundation (Fundação Nutrientes para a Vida), Harriet Wegmeyer, afirmou que a entidade trabalha para conscientizar a população sobre a importância do uso dos fertilizantes nas lavouras.

'As pessoas olham para fertilizantes e esquecem da ligação entre rendimento das lavouras, crescimento da produção e a comida que elas colocam no prato', disse. Wegmeyer lembrou que o trabalho da organização é focado nas escolhas, nos produtores, mas também olha para a população em geral. A fundação atua nos Estados Unidos, Canadá, México e Colômbia, com recursos das empresas do setor.

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