Depois de contratar seis antropólogas por
concurso público, em 2013, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (INCRA-MG) iniciou, no dia 31 de março, o primeiro laudo antropológico
a ser realizado pela própria autarquia. O documento é parte do processo de
regularização da comunidade quilombola Baú, em Araçuaí (MG).
Até contratar os novos servidores, os laudos
eram elaborados apenas por universidades e empresas contratadas. Agora são sete
antropólogas concursadas na regional de Minas Gerais. Com o fortalecimento da
equipe, a autarquia decidiu elaborar os relatórios que antes eram apenas
fiscalizados durante a confecção pelas empresas e entidades parceiras.
Entre os dias 19 e 21 de março, uma equipe do
serviço de regularização fundiária de comunidades quilombolas do Incra/MG
esteve reunida com membros na comunidade Baú para explicar as etapas de
desenvolvimento do trabalho. No dia 24, o Incra/MG iniciou o levantamento
etnográfico para embasar o estudo.
O laudo antropológico é uma das peças que
compõe o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID). Somam-se a
ele o levantamento fundiário; a planta e memorial descritivo; o cadastramento
das famílias; o levantamento de sobreposição de áreas; e o parecer conclusivo.
Fonte: Incra
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