Os governos dos países da América Latina vêm reconhecendo
cada vez mais o papel da alimentação escolar como uma importante
política de segurança alimentar e nutricional para o cumprimento do
direito à alimentação. Partindo deste cenário, ministros de Estado da
América Latina se reúnem, em Brasília, para discutir as principais
conclusões e recomendações do estudo regional “Panorama da Alimentação
Escolar e as possibilidades de compra direta da agricultura familiar”. O
Seminário Internacional e Multissetorial “Programas de Alimentação
Escolar Sustentáveis para a América Latina e Caribe” será realizado nos
dias 20 e 21 de agosto, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
Durante
mais de um ano, o Governo do Brasil e a Organização das Nações Unidas
para a Alimentação e Agricultura (FAO) realizaram estudos em oitos
países da América Latina - Bolívia, Colômbia, El Salvador, Guatemala,
Honduras, Nicarágua, Paraguai e Peru - com uma visão intersetorial sobre
a oferta de alimentação escolar nestes países como estratégia para a
erradicação da fome, a educação alimentar e nutricional, a aprendizagem e
a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.
Os programas
de alimentação escolar destes oito países representam um potencial de
demanda de 19,8 milhões de estudantes que consomem uma grande quantidade
de alimentos durante todo o ano, principalmente grãos básicos, frutas,
hortaliças e leite, entre outros produtos.
Este panorama teve como
finalidade levantar os avanços em políticas, programas e ações de
alimentação escolar, tema que nas últimas décadas tem obtido especial
relevância dos governos e da sociedade civil, principalmente pela
experiência do Brasil, que há mais de meio século executa o Programa
Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), ferramenta estratégica para a
superação da pobreza e de combate à fome do país.
O seminário para
apresentação e discussão do estudo regional “Panorama da Alimentação
Escolar e as possibilidades de compra direta da agricultura familiar” é
promovido pelo Governo do Brasil, por meio do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Ministério da Educação; Agência
Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores; e
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
Também
é apoiado pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
(Consea), pela ONG Oxfam Internacional e pela Frente Parlamentar contra a
Fome na América Latina e Caribe.
Fonte: FAO Brasil
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