Colchas, tapetes, bolsas,
echarpes colorida, capas de almofada e quadros com temas são alguns dos
produtos criados pela Associação das Fiandeiras, Tecelãs e Bordadeiras de
Natalândia “Fio Ação”, visitada pela equipe técnica do CONSEA-MG. Tanto
trabalho realizado desde os tempos primórdios e incansavelmente pelas tecelãs,
está aos poucos recebendo o seu reconhecimento. As peças estão sendo exportadas
para a Europa, em especial para a França.
A Fio Ação reúne 42
associados entre fiandeiras, bordadeiras e tecelãs que tecem e bordam como forma de aumentar a renda
familiar. Criada nos assentamentos Mamoneira, Mangal e Saco do Rio Preto há
quatro anos, mulheres das cidades próximas logo aderiram ao grupo.
As peças chamam a atenção
pelo colorido diferenciado. São tingidas com plantas do cerrado e até mesmo da
horta e do pomar. Se transformam em cores exóticas que trazem aos fios do
algodão uma beleza peculiar muito bem aceita no setor de moda e decoração.
“Transformamos o algodão em fio, que por sua
vez, passa por um tingimento natural com a utilização da casca de cebola, casca
de manga, entre outras”, explicou a tecelã Simone Amorim de Souza.
Segundo ela, além da
promoção local e geração de trabalho e renda, a associação pretende também
despertar o interesse dos jovens em dar continuidade ao trabalho. “Hoje temos
somente as fiandeiras mais velhas. São poucos os que têm apresentado interesse em
continuar o trabalho”, comentou.
Criada em 2006, a Associação
das Artesãs de Natalândia “Fio Ação” formada por trabalhadores rurais, tem como
objetivo promover a cultura local e gerar trabalho e renda por meio da fiação e
tecelagem tradicionais realizadas na região. A associação tem como parceiro o
SEBRAE.
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